The Sandman Overture #6 saiu 23 meses depois da #1. À primeira leitura, é uma das HQs mais mccay-steranko-druilletianamente-lindas da história. Quanto à trama, me perdi faz tempo. (Resenhei o #1 quando saiu.)

Mark Millar (Wanted, Kick-Ass, Kingsmen) vendeu mais uma HQ para o cinema  antes de a HQ em questão ser lançada. Chama-se Huck. É a primeira em que ele vai dividir os lucros com um brasileiro, Rafael Albuquerque. Albuquerque falou ao Omelete que o filme pode começar as filmagens na metade do ano que vem.

O Museu de Arte Narrativa (que só abre em 2019-20) financiado pelo George Lucas comprou todos os originais de Gênesis, do Robert Crumb.

Comic Book Resources diz que em Dois Irmãos (que sai nos EUA no fim de outubro) Fábio Moon e Gabriel Bá “talvez tenham criado a melhor obra de sua carreira”.

A Folha de S. Paulo publicou uma entrevista com o Scott McCloud cheia de badulaques em áudio e vídeo, a respeito de O Escultor e sua vinda ao Brasil. Tem algumas páginas de preview da edição brasileira (que eu, ahem, traduzi).

Le Jour Ou Ça Bascule, antologia da Humanoïdes Associés, vai reunir HQs de ficção científica de (respira fundo) John Cassaday, Atsushi Kaneko (Bambi), Tayyö Matsumoto, Frederik Peeters, Paul Pope, Naoki Urasawa, Boulet, Bastien Vivès e outros. Essas escalações estelares costumam dar em supernova (no mau sentido), mas ainda dá um comichão ver esse monte de nomes na mesma capa.

 

A Astiberri, melhor editora espanhola de quadrinhos espanhóis, começou a lançar material deles em versão digital e preços não-proibitivos: de 4 euros (R$ 18) por El Faro do Paco Roca, até R$ 7 (R$ 31) por El Héroe 1 ou 2 do David Rubín. De material que eu conheço e recomendo, ainda tem Cenizas do Alvaro Ortiz (5 euros) e as 400 páginas de Papel Estrujado do Nadar (5 euros).

 

O Vitralizado do Ramon Vitral completou 3 anos.

 

Uma edição da revista acadêmica ImageText toda dedicada às obras do Grant Morrison.

 

“Desde que aquele macaco jogou o osso pra cima que a gente sabe que quadrinho é ótimo, mas é uma bosta. É cansativo, é demorado, solitário, não dá dinheiro e como qualquer outro meio profissional ou criativo, é entupido de babaca. Aí, às vezes cansa. E eu vejo os amigos brincando com outras coisas e quero me divertir também. Então, o último quadrinho é sempre o último quadrinho. Em algum momento isso será verdade. Talvez agora.”

Shiko em entrevista à Itiban.

 

“Quero que quem venha volte pra casa, sente no chão com a barriga pra baixo junto com um prato de cookies e um copo de leite e leia gibi.”

Jeff Smith e Tom Spurgeon criaram uma nova convenção de HQ em Columbus, Ohio durante o fim de semana.

 

 

leituras

 

Como o governo dos EUA ajudava a financiar tiras de guerra do Roy Crane, por Jeet Heer.

Por que xkcd é a melhor HQ do século XXI, por Noah Berlatsky

 

Fight Club II #4 e 5, Chuck Palahniuk e Cameron Stewart

Brenna, Allie Doersch

Stray Bullets: Sunshine and Roses #6, David Lapham

Just So Happens, Fumio Obata

Can’t We Talk About Something More Pleasant?, Roz Chast

Les Gens Le Dimanche, Manuele Fior

The Sandman Overture #6

Já faz um tempo desde meu último update sobre traduções. E saíram HQs bem interessantes desde fevereiro. A maioria foi pela Panini/Vertigo. O primeiro volume de Coffin Hill, o segundo de iZombie, a primeira parte de Vampiro Americano – Segundo Ciclo, a conclusão de O Despertar. Planetary/Batman saiu em edição de luxo e traduzi o roteiro enxutíssimo do Warren Ellis para os extras. ZDM voltou para minhas mãos com um calhamaço de 300 páginas no volume 6. E Os Invisíveis segue em frente com o volume 5. Na [ . . . ] LEIA MAIS

Ainda não tinha comentado por aqui, mas estou trabalhando como editor convidado de uma antologia chamada O Fabuloso Quadrinho Brasileiro de 2015. O convite veio da Narval Comix, mais exatamente do Rafael Coutinho e da Clarice Reichstul, para escolher (trechos das) melhores HQs de autores brasileiros que saíram entre junho de 2014 e junho de 2015. Até demos um entrevista pr’O Globo. Estamos na reta final de autorizações dos participantes e o livrão (vai ser grande) sai no FIQ, em novembro, depois em [ . . . ] LEIA MAIS

No dia 27 de agosto de 2015, a internet testemunhou um dos grandes acontecimentos dos quadrinhos mundiais. A partir de um tuíte de André Valente, artistas da estatura de Marco Oliveira (Aos Cuidados de Rafaela), Ryot (Ryotiras) e Cynthia B. (Golden Shower), assim como da pesquisadora/tradutora/nexo de realidades Maria Clara Carneiro, entre outros, desvendaram um mistério que, mal se sabia, assolava muitas pranchetas. Sem mais delongas, o próprio André Valente explica o caso abaixo: C.S.I. Killoffer O dia em que o tuíter [ . . . ] LEIA MAIS

Paul Gravett provavelmente seja o cara com conhecimento mais amplo sobre quadrinhos que existe no mundo. Ele é inglês, edita HQ e escreve sobre HQ desde os anos 80, publicou meia dúzia de livros bons e está sempre colaborando com revistas e sites sobre o que há de mais novo no quadrinho egípcio, no quadrinho colombiano, no quadrinho sul-africano, no quadrinho chinês – e dos americanos, ingleses, franco-belgas e japoneses, é óbvio. Para se manter informado e repassar o que encontra, ele tem uma [ . . . ] LEIA MAIS