TRADUZINDO

Onanismo Mágico Invisível

De todos os métodos à nossa disposição, o mais fácil e rápido é o de fixar a imagem do sigil na nossa mente no momento do orgasmo. Se você não for adepto do sexo tântrico, a masturbação tende a ser o jeito mais fácil para alcançar esse foco; é uma coisa privada, confiável e a maioria aqui já é especialista.

Um dos meus grandes orgulhos como tradutor acaba de ser publicado: a mítica carta de 1995 em que Grant Morrison convidava os fãs a fazer um experimento mágico para que Os Invisíveis não fosse cancelada.

Está tudo aqui, no blog oficial Panini Vertigo. Com direito ao sigil criado por Morrison e reconstituído pela minha honorável esposa.

sigil_01

O mais interessante é saber que o experimento deu certo: a série teve continuidade até o fim planejado, cinco anos depois, e hoje é comentada e relida e analisada e republicada.

O caso é que – assim como está acontecendo agora na republicação brasileira – Os Invisíveis é bastante complicada no início. Complicada no sentido de chatinha. Até os críticos que dedicaram livros a Morrison e à série concordam que é difícil entender o sentido do primeiro ano (ou de todo o tomo inicial, que engloba três volumes encadernados). Mas quando ele se encaixa com o restante da série, vale a pena. Confie.

Da minha parte, não participei do experimento onanístico porque, nos meus 15 anos (ok, não conscientemente), mal sabia o que era Invisíveis e ninguém baixava gibi na internet. Só uma capa como essa abaixo levaria uns bons minutos para carregar. Até onde sei, nem Morrison nem mais ninguém propôs experimentos que nem este desde aquela época. E que época.

Os_Invisiveis_02

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O Dia Em Que Troquei Meu Pai Por Dois Peixinhos Dourados (Lançamento Curioso 3)

Outro que não é exatamente HQ, mas que tem tudo a ver com HQ. O Dia em que Troquei meu Pai por Dois Peixinhos Dourados foi o primeiro infantil de Neil Gaiman. Ele e McKean publicaram o livro em 1997, pouco depois de terminarem Sandman. Saiu por uma editora de RPGs, a White Wolf. Aí Gaiman foi escrever seus livros (Neverwhere, Stardust, Deuses Americanos, Filhos de Anansi), McKean foi fazer capas de CD (a capa original de Dois Peixinhos virou a de This Desert Life, do Counting [ . . . ] LEIA MAIS

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Pessoas que Disseram Coisas: Mouly, Feiffer, Kot, Leite

“Para que cresça como leitora, a criança precisam de bastante experiência processando palavras”, diz Timothy Shanahan, professor emérito de educação urbana da University of Illinois, em Chicago. “Se o jovem passar uma hora lendo um gibi e uma hora lendo um livro, provavelmente processará bem mais palavras lendo um livro. Não estou dizendo que gibis são ruins, o problema é o que eles substituem.” No meio de um texto do New York Times sobre nova fase da Toon Books, editora [ . . . ] LEIA MAIS

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Occupy Comics

E se o Alan Moore – o Alan Moore – publicasse um livro sobre a história da história em quadrinhos e ninguém desse bola? Porque, olha, é mais ou menos o que aconteceu. O livro não é exatamente um livro, mas um “ensaio” que saiu na Occupy Comics, revista produzida quando o Occupy Wall Street era notícia e que agora foi lançada em coletânea. O ensaio, se entendi direito, foi publicado em capítulos primeiramente ao longo das três edições da revista e na coletânea [ . . . ] LEIA MAIS

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The Diary of a Teenage Girl (Lançamento Curioso 2)

Por um lado, este Lançamento Curioso se explica fácil: vai virar filme. Pelo mesmo lado, ele não é só quadrinho: é uma obra em prosa com alguns trechos em quadrinhos. De qualquer maneira, The Diary of a Teenage Girl, de Phoebe Gloeckner, tem sua importância. Foi bem comentado no lançamento nos EUA, em 2002, e se coloca na lista das HQs que marcaram aquele boom de graphic novels da época. Gloeckner conta a história de Minnie, uma adolescente na San Francisco dos anos [ . . . ] LEIA MAIS

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