ESCREVENDO

Exposição Quadrinhos no MIS

(Estou recuperando textos que publiquei fora daqui. Este eu soltei no Facebook em 14/11/2018.)

Ontem eu devia estar no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo. Não fui por motivos de uma barriga com um bebê que quer sair da barriga. Não a minha barriga, mas vocês entenderam. Pelo mesmo motivo, acho que só poderei ir ao MIS no ano que vem.

O que está rolando no MIS é a maior exposição sobre Quadrinhos – em abrangência, em número e variedade de originais, possivelmente em metros quadrados – que já se viu no mundo. Arrã, no mundo.

Tem uma sala só sobre primórdios dos quadrinhos, outra só sobre tiras, um amplo espaço sobre todas as cores do quadrinho europeu, um banheiro para o quadrinho erótico, um porto sobre o import-export do quadrinho norte-americano, uma sala de super-heróis e todo o espaço que o quadrinho brasileiro tem que ter numa exposição brasileira.

E em cada pontinho desses tem informação (e incentivo) tanto para quem nunca ouviu falar de Moebius quanto originais para quem chora vendo originais do Moebius.

O Ivan “não saio de casa para ver print” Freitas Da Costa me ligou há uns seis meses para contar da exposição. Não só me contou, mas me convidou a participar. Queria textos que, seguindo o espírito geral da mostra, explicassem quem é o Lex Luthor a quem nunca ouviu falar de Lex Luthor e ainda trouxessem algo de curioso ou interessante a quem leu todos os gibis com o Lex Luthor.

Foi o que eu tentei fazer em 106 textos. Escrevi sobre Moomin, Spirou, Barbarella e Modesty Blaise. Sobre a dinastia Bonelli e o Charlie Hebdo. Sobre Macanudo, Condorito e Maitena. Sobre a EC Comics, Betty Boop e Rip Kirby. Sobre Scott Pilgrim, The ‘Nam e Brought to Light. Sobre Will Eisner e sobre o Lex Luthor. Estão espalhados pela exposição e estão no catálogo.

(Só não me meti nas salas sobre brasileiros, mangá e eróticos, que ficaram nas mãos vetustamente competentes do Franco de Rosa.)

As dimensões, a expografia fantástica e o conteúdo da exposição – que já fizeram uns caras rodados em exposições pelo mundo, como o Ricardo Leite e o Sidney Gusman, babar – são obviamente o grande atrativo. Mas peço a quem for nestes primeiros dias que, por favor, tire fotos dos meus textos e me mande. Segura a ansiedade até eu conseguir ir por conta própria.

Obrigado ao Ivan por um dos convites mais legais da minha vida. E, se você estiver em São Paulo entre hoje e abril, reserve umas horinhas pro MIS.

(Pois é, mesmo que a exposição tenha sido prorrogada por mais um mês, um bebê recém-nascido e questões financeiras me impediram de ir. Perdi. Mas o Catálogo chegou um tempo depois e é um primor. Aliás, acho que não usaram todos os textos que entreguei, então penso em publicar uns por aqui. Veremos.)

 

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