Traduções: Casanova, Todos os Meus Amigos, Os Invisíveis, Vampiro Americano, Vertigo Especial, Sandman
Algumas traduções minhas que já saíram em 2014.
Traduzir Casanova é dispersar um monte de (?) para o editor, revisor ou preparador bater o martelo depois. Nunca sei direito se captei a referência, o sentido ou o jogo que o Matt Fraction quis fazer no texto. Mas tento, juro que tento. Fraction caridosamente já respondeu algumas perguntas minhas (e ter contato com os autores que eu traduzo é uma coisa raríssima), mas tem coisas que nem perguntando a ele se resolvem fácil. No mínimo, tento passar o estilosismo que há no original.
Já traduzi o terceiro volume, Avaritia – o mais complicado até agora -, e a Panini falou em lançamento para este ano. O volume 1, Luxuria, saiu em 2012.
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Confesso que fiquei curiosos quando a Panini propôs a tradução desse álbum. Parte de uma sub-linha da Vertigo com graphic novels originais que fogem do padrão da editora – é uma autobiografia, afinal – fiquei pensando se haveria alguma simpatia pela mensagem anti-Castro. De qualquer forma, não faz mal ter trabalhos do Dean Haspiel publicados por aqui.
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Todos os meus amigos são super?heróis
Esse foi divertido. Não conhecia nem livro nem autor antes de receber a proposta de traduzir, e tive uma surpresa muito positiva. Kaufman, canadense, já escreveu pra McSweeney’s, que é um dos meus sites favoritos. Acredito que a LeYa tenha me convidado a traduzir por causa da relação super-heróis – quadrinhos, mas curti mesmo traduzir um romancista contemporâneo do tipo de literatura que gosto. Enfim: foi divertido. E é divertido.
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Desde que comecei a traduzir para a linha Panini/Vertigo, brinco com o editor que, caso surgisse a conjuntura improvável de eles quererem (re-)publicar Invisíveis no Brasil, eu gostaria muito de traduzir. Eu não esperava, mas aconteceu. Levou alguns anos e, nesses alguns anos, acabei traduzindo Grant Morrisons complicadinhos, como Superdeuses e Flex Mentallo. Foi boa preparação.
Invisíveis tem a vantagem de ser uma HQ finalizada há mais de dez anos e ter uma fartura de comentários, análises e elocubrações publicadas por aí. Minha tradução se pauta em três livros que já saíram sobre a série, e eles ajudam muito. Mas ainda quero, quando sobrar tempo, comentar bem mais a fundo essa tradução.
(Já traduzi e entreguei mais um volume da série. No total, originalmente, são sete.)
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São duas antologias, e o barato das antologias é a variação de autores. Foi minha chance de traduzir Matt Kindt, Paul Pope, Toby Litt, Jason Aaron… e Gilbert Hernandez (todos em Vertigo Especial)! Também foi a volta daquela experiência sinistra que é traduzir autores brasileiros: tem histórias com autoria de Rafael Albuquerque, Fábio Moon e Gabriel Bá em Antologia Vampiro Americano (minha outra experiência nesse sentido foi Daytripper). Como imagino que pensem em português e tenham convertido suas ideias para o inglês, acho estranho que a reconversão do que escreveram para o português não seja deles, mas de outra pessoa. No caso: eu. De qualquer, eles ainda não reclamaram. Ou não leram.
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Para fechar, saiu há pouco esta reedição de Os Caçadores de Sonhos. É uma retradução dupla. Primeiro, porque o álbum já foi lançado aqui em 2001 pela Conrad (curiosamente, não há ou não encontrei crédito de tradutor na edição). Segundo, porque eu já havia traduzido a versão do conto em quadrinhos, adaptada por P. Craig Russell, e que tem poucos desvios do texto original.
Tem uma curiosidade interessante: num texto que acompanha a edição, Gaiman escreve que baseou o conto em um antiga história do folclore japonês, que descobriu em um livro obscuro. Anos depois, alguém descobriu que o livro obscuro não existe e que Gaiman havia inventado a lenda. Esta edição em prosa de Caçadores de Sonhos mantém o embuste, enquanto a edição em quadrinhos (com a adaptação de Russell) desbarata tudo.
Foi minha quarta tradução de Gaiman. Ou nona, se contar os extras (pesados) dos Sandman Edição Definitiva. Este ano sai outra tradução minha do mesmo autor: Violent Cases, sua primeira HQ com Dave McKean, pela editora Aleph.
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