Lone Sloane
(Estou recuperando textos que publiquei fora daqui. Este eu soltei no Facebook em 12/3/2019.)
O número de vezes que eu já li a respeito de LONE SLOANE é o número de vezes que já coloquei volumes de LONE SLOANE no meu carrinho de compras e, por força das forças econômicas, tive que tirar todos volumes de LONE SLOANE do carrinho e me contentar com, sei lá, mais um mangá do Urasawa. Seja em francês ou inglês, é um bicho caro esse Druillet.
Li várias vezes sobre LONE SLOANE porque é difícil achar uma história dos quadrinhos que não fale das páginas do Philippe Druillet. Nos historiadores franceses é óbvio – devem jogar o livro no lixo se não mencionar LONE SLOANE. Mas ele também aparece nos livros do Paul Gravett, naquele Uma História Global, acho que até na Enciclopédia do Goida. O Benoît Peeters usa Druillet como exemplo mais claro da concepção ornamental (ou “regular e ostentatória”, pro Groensteen) da prancha de quadrinho.
Mas tive que ficar só nas ilustrações dos livrinhos de história ou teoria da HQ. Até agora. É chover no molhado dizer que a Pipoca & Nanquim preenche umas lacunas sérias no Brasil em termos de marcos dos quadrinhos, mas tá aí mais um exemplo. E dá para confiar na produção: tradução do Octavio Aragão com letras do Arion Wu, qualidade gráfica pra calar a boca de lombadeiro chato, edição integral e, tão importante quanto tudo isso, eles explicando/divulgando bem a importância da publicação desse negócio para que venda e eles sigam preenchendo outras lacunas.
Não estou sendo pago pra dizer isto e, olha, no meio dessa crise toda ainda acho que estou sonhando com o preço que acabei de pagar por um LONE SLOANE integral. Dessa vez não tive que excluir do carrinho.
Cinema Purgatorio Annotato: volume 3, história 2: “E As Trevas Mexeram-se” |
Engarrafamento de traduções |
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