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Pessoas que disseram coisas: Miller, Manara, Allie, Carroll

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Então, aquele post sobre o Occupy… foi nessa época que você parou com o blog.

Meu computador estragou, e aí… eu ando desconectado. E até que estou gostando.

Você está totalmente desconectado?

Agora, totalmente.

Por causa do negócio com o Occupy?

Não. Foi por causa do computador. Ainda não arrumei.

Quem sabe você procura um técnico melhor, se quer voltar.

[Ele me encara.] Sim.

O melhor perfil do Frank Miller de todos os tempos. Escrito por Sean Howe, autor de Marvel: A História Secreta. Tem mais Frank Millers em perfil do New York Times e em entrevista à Playboy.

Me parece que, tanto nos EUA quanto em todo o mundo, tem coisas mais importantes e mais sérias pra se preocupar. O que aconteceu em Ferguson, o crescimento drástico do Ebola, por exemplo. Tanta gente levando isso a sério… A não ser que o significado seja este: que hoje em dia começa a se espalhar uma certa hipersensibilização quanto a imagens eróticas, quem sabe por conta das discussões correntes sobre o Islã. Sabemos que a censura ao corpo feminino não devia ser coisa do ocidente. Isso também me surpreende bastante.

Milo Manara desenhou uma mulher(-aranha) e o mundo veio abaixo. Mas aí ele deu uma entrevista que valeu todo o escarcéu.

Acho que os quadrinhos conseguem fazer surrealismo melhor do que qualquer arte, porque se tem uma realidade fabricada. Cada desenho, cada quadro de um gibi é um realidade totalmente fabricada. Foi desenhada por alguém. E tem uma fronteira fantástica sobre a qual algumas HQs pairam, que fica entre retratar algo totalmente, visualmente, como o cinema, e deixar que muito seja preenchido pelo leitor, como faz a prosa. E os quadrinhos também podem fazer isso por causa do nível variante de detalhe na arte.

Scott Allie, editor da Dark Horse, no meio de uma conversa sobre Clube da Luta 2.

Uma coisa que este gráfico me sugere é que, até 1992, tiras de jornal tinham mais relevância cultural do que revistas em quadrinhos. Mas, passando esta data, o status delas mudou drasticamente. A partir de 1994, “graphic novel” tem sido uma presença contínua no Times, tendo superado “comic strip” em 2008 mas ainda assim mantendo distância de “comic book”.

Uma pesquisa rápida sobre quadrinhos na ferramenta do New York Times que cria gráficos a partir de ocorrência de termos ao longo de todo o histórico do jornal.

Carroll postou sua HQ num website rudimentar no fim de semana do Halloween, depois saiu para uma caminhada na Lost Lagoon de Vancouver; quando voltou, sua esposa fez ela ver o êxtase que havia provocado na internet. “Até o Neil Gaiman tuitou”, diz Carroll, “e a partir daí foi…” – ela faz o som de um foguete decolando.

Bom perfil da Emily Carroll. emilycarroll

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