Dia do Tradutor
Já faz um tempo desde meu último update sobre traduções. E saíram HQs bem interessantes desde fevereiro.
A maioria foi pela Panini/Vertigo. O primeiro volume de Coffin Hill, o segundo de iZombie, a primeira parte de Vampiro Americano – Segundo Ciclo, a conclusão de O Despertar. Planetary/Batman saiu em edição de luxo e traduzi o roteiro enxutíssimo do Warren Ellis para os extras. ZDM voltou para minhas mãos com um calhamaço de 300 páginas no volume 6. E Os Invisíveis segue em frente com o volume 5.
Na Panini não-Vertigo, fechei o ciclo Kick-Ass com o volume 3, fiz meu primeiro Homem-Aranha em 99 Problemas e teve dois restolhos dos anos 80 feitos a toque de caixa: Capitão Britânia (pelo Alan Moore) e Excalibur vol. 1 (falei um pouco sobre o texto anti-enxuto do Chris Claremont em entrevista ao Thiago Borges). Fora estas, minhas traduções de Novíssimos Invasores e Surfista Prateado (divertidíssima fase) saem quase todo mês na Universo Marvel.
Pela Quadrinhos na Cia., saiu Mate Minha Mãe, de Jules Feiffer – escrevi um texto sobre Feiffer e sobre a sua dita primeira graphic novel no Blog da Companhia. Pela Marsupial, como já comentei aqui, O Sistema dos Quadrinhos de Thierry Groensteen – minha primeira tradução do francês, em colaboração.
(E, a quem interessar não-quadrinhos, também saíram duas traduções minhas de Chuck Palahniuk pela LeYa – Clímax e No Sufoco -, assim como Fome de Saber, primeira parte da autobiografia de Richard Dawkins.)
Este ano, duas editoras resolveram que eu sei traduzir do francês. Então encarei o desafio e já entreguei dois álbuns, estou trabalhando em outros dois e tenho mais dois agendados. Embora obviamente seja outra língua, é incrível como o mecanismo de tradução é praticamente o mesmo.
Os nomes dos álbuns franco-belgas estão em sigilo, a pedido dos editores. Entre as traduções já entregues e já confirmadas estão O Escultor, de Scott McCloud, pela Marsupial – que o próprio McCloud vem lançar aqui durante a CCXP. Tenho ainda duas traduções de HQs e duas traduções de livros sobre quadrinhos ainda a serem anunciadas pela Marsupial.
Here, de Richard McGuire, também deve sair em breve pela Quadrinhos na Cia. Journalism, de Joe Sacco, Drawn Together, de Robert Crumb e Aline Kominsky-Crumb, e Seconds, de Bryan Lee O’Malley também saem pela mesma editora até metade do ano que vem. Metamaus, que finalmente acabei este ano, também está programado.
Colaborei com uma editora com a qual nunca tinha trabalhado num título ainda sigiloso, mas que ganhou prêmios Eisner e Harvey este ano. E outros projetos ainda em sigilo são colaborações com dois quadrinistas brasileiros – que resolveram que eu sei traduzir do português para o inglês.
Tudo que já entreguei à Panini está praticamente anunciado. iZombie vol. 3 sai em breve e o quatro (e último) deve vir pouco depois. Os Invisíveis vol. 6 também está quase pronto. Punho de Ferro: A Arma Viva sai este mês. A editora confirmou há poucos dias a retomada da Patrulha do Destino de Grant Morrison – o primeiro volume, Rastejando dos Escombros, sai entre outubro e novembro. Fechando, ZDM vol. 7 (último volume) deve ficar para o ano que vem e Homem-Máquina (aquela linda história do Barry Windsor-Smith dos meus (seus?) tempos de Heróis da TV) deve aparecer até o final deste ano.
Minha dor de cabeça das últimas semanas tem sido o último e complicadíssimo volume de Os Invisíveis. Fora este, tem os dois álbuns franceses que eu mencionei. Mais dois livros de prosa para relaxar e um neilgaimanesco que provavelmente vai ser a tradução mais difícil da minha vida. Vou ali de volta pro batente.
1 comentário
Uau. Invejei a produtividade. Parabéns pelo trabalho.
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